quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Recordar é viver: O primerio aniversário da Rafa!

Depois de alguns dias sem posts novos , criei vergonha na cara e cá estou eu novamente.
Ontem me peguei revendo as fotos da Rafa , desde que nasceu, e me bateu uma saudade já.
Ela esta quase completando três anos, e só agora vejo como passou rápido!
Por isso de vez em quando vou relembrar com vocês alguns momentos especiais que já vivemos , escolhi começar pela festa de um ano da Rafa.
Foi uma festinha simples , feita aqui em casa mesmo e fui eu quem planejou e organizou tudo, com muito carinho, talvez por isso esse momento tenha um cantinho tão especial na minha memória .


 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sobre desafios e a culpa materna

Quando engravidei pela segunda vez , da Antônia , achava que meu maior desafio seria físico , já que não tenho nem empregada , nem babá.
Ficava me perguntado se conseguiria dar conta da casa , da comida , da roupa e ainda das meninas.
Hoje vejo que definitivamente esse nunca foi meu maior desafio.
Ter dois filhos em idade tão próximas , exige da mãe uma maturidade emocional que não é muito fácil de alcançar, por muitas vezes eu me pego exausta emocionalmente , como se elas sugassem de mim toda a energia que acumulei durante minha vida toda.

Em alguns momentos me vejo a beira de um surto, e ai , é preciso parar , pensar e respirar fundo , muitooooooo fundo pra não perder o controle da situação.
Como já comentei em um outro post a Rafa esta vivendo uma fase bem difícil com relação a mim, e mesmo eu me desdobrando pra dar amor , carinho e atenção na mesma medida para as duas , ela sempre consegue me desmoronar com frases do tipo , "você não me ama mais?" e pra uma mãe ouvir isso de uma criança que ainda não completou nem três anos  , é muito difícil.
Já sei que ela fala esse tipo de coisa porque sabe que me atinge e assim ela consegue jogar comigo e conseguir o que quer , mais mesmo sabendo que é um artificio que ela usa pra me manipular , eu não consigo ficar indiferente.

Ai a bendita da culpa toma conta de mim, e eu me cobro ainda mais , será que eu não podia fazer mais? dar mais atenção? brincar mais?
Mais ao mesmo tempo eu tenho certeza de que sou uma boa mãe , dou meu máximo , e sinto que preciso ser firme com ela , porque senão vou acabar perdendo o controle da situação.
Fico pensando que se agora que a Antônia ainda é um bebe a coisa já esta assim , imagina quando ela crescer um pouco mais?
Se eu não controlar a Rafa agora , depois isso vai virar uma bola de neve e ai a coisa vai desandar de vez , mais não é nada fácil educar com firmeza e amor .
Minha esperança é que essa fase passe e que ela volte a ser a criança tranquila que sempre foi , como digo pro meu marido tudo na vida passa e tenho fé que essa é só mais uma fase  que em breve vai passar!







segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Alguém tem que fazer o trabalho sujo!

Meu marido nunca foi um pai muito participativo nas tarefas que envolvem as meninas.
Dar banho,  trocar a fralda , dar mamadeira , acho que dá pra contar nos dedos ,  as vezes que ele fez esse tipo de coisa e sobram dedos , muitos dedos.
Mais desde que a Rafa cresceu um pouco mais , as coisas tem mudado um pouco, não que ele tenha passado a colaborar com esse tipo de tarefa , mais as brincadeiras , os passeios e a diversão ficaram por conta dele  e o  trabalho sujo , claro,  ficou comigo!rs
Afinal alguém tem que faze-lo .
Ou seja papai significa passeio , brincadeira ,diversão .
Enquanto mamãe significa  , comer , banho , castigo e disciplina.
Não é a toa que nos finais de semana , que é quando meu marido esta em casa , ela só quer ficar grudada nele e ele ainda tem a "cara de pau" de me dizer que não sabe por que , mais se ele não sabe , eu sei!

Ela é esperta!
E é claro que ela vai preferir ficar no galinheiro  brincando com as galinhas ( sim , nós temos um galinheiro nos fundo do quintal) do que vir tomar banho.
É claro que ela vai preferir  brincar de pegar do que sentar na mesa para almoçar.

E enquanto eu viro a bruxa do 71 o papai vira o super herói! rs
É claro que eu não acho isso a melhor coisa do mundo , mais tenho que confessar que acho linda a relação e os laços que eles estão criando.
E ver o sorriso dela entre uma brincadeira e outra com o papai é a melhor coisa do mundo!


sábado, 23 de novembro de 2013

Primeiro ensaio Antônia e Rafaela

Meninas inspirada no último post que fiz , sobre fotos de dois resolvi compartilhar com vocês alguma fotos do primeiro ensaio que fiz das meninas.

As fotos são da fotógrafa Ingra Araújo, e eu adorei o resultado.
As fotos desse primeiro ensaio foram feitas aqui em casa mesmo , estava muito frio e a Antônia tinha apenas dois meses , por isso resolvi fazer em casa .

A Ingra embora seja uma fotógrafa muito nova , tem muita sensibilidade , e conseguiu registrar com muita beleza esse momento tão especial pra nossa família que foi a chegada da Antônia.



 
 

 
 

 
 

 
 

 
 




 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 
 


Quem quiser conhecer mais o trabalho da Ingra pode acessar a fan page  ou site dela.
https://www.facebook.com/ingrafotografia
http://www.ingraaraujo.com/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Inspirações : Fotos de dois!

Gente eu sou apaixonada por fotografia , e depois que me tornei mãe então ninguém me segurou mais .rs

Recentemente fiz dois ensaios das meninas , que uma hora dessas ainda mostro pra vocês aqui no blog.

E por isso hoje resolvi compartilhar com vocês algumas inspirações de fotos de irmãos, olhem quanta fofura.




 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 
 
 

Lindos demais né? Vais dizer que não dá vontade de ter dois? Ou mais? rs


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Adeus bico!

Eu brinco dizendo que a Rafa já saiu da placenta chupando bico.
Ela amou o biquinho desde o primeiro momento , foi amor a primeira vista , diferente de muitos bebês que conheço , ela aceitou  o bico desde que ofereci pela primeira vez.
Ainda na maternidade, na primeira noite , ela estava muito agitada e a dinda dela foi até uma farmácia , comprou um bico  e oferecemos  para ela , escondido das enfermeiras é claro e ela se acalmou na hora.
Quando fomos pra casa  foi o  bico que me ajudava a acalma-la nos primeiros dias.
E como não amamentei , ele foi nosso amigão , ajudando ela na  necessidade de sucção.
Só que os meses foram passando , ela crescendo e quando perdíamos o bendito bico era um " Deus no acuda" , por ai eu pressentia  que a retirada do bico não seria algo nada fácil , talvez por isso eu tenha adiado tanto.
No fim do ano passado criei coragem , tinha tomado a decisão de  fazer a retirada , mais quando fui falar com a pediatra ,  ela não achou uma boa ideia, afinal de contas ela ainda não tinha nem dois anos e eu estava grávida , ela já estava se sentido mais carente e tão logo ela teria que abrir mão de tantas coisas por causa da irmãzinha que estava por vir , achamos então que o  melhor era  adiar a retirada , pelo menos por hora ficou decidido que aquele não era o melhor momento pra fazer a retirada do bico.
A Antônia nasceu e com ela mil outros afazeres nasceram também , isso fez com que cada vez mais ,eu fosse adiando decisões importantes e que me tomariam muito tempo  , como por exemplo a tão esperada retirada do bico.
Mas desde a metade deste ano decidi que não dava mais para adiar , e decidimos então que até o natal faríamos isso.
A Rafa tem vivido uma fase um tanto quanto difícil , o terrible two dela parece que nunca mais vai acabar , e coisas simples viram um acontecimento.
Com a Antônia agora maiorzinha e interagindo  , as coisas complicam ainda mais , porque ela quer toda atenção o tempo todo e não aceita dividir absolutamente nada com a mana.
Por isso tinha que arrumar uma forma de fazer a retirada do bico de forma natural , sem que ela sentisse que estava perdendo alguma coisa e sim ganhando.
Foi então que nosso querido Papai Noel entrou na jogada, desde a metade do ano venho preparando ela para a dia que iriamos até o shopping entregar o bico para o Papai Noel , ela já sabia que isso iria acontecer quando o Natal estivesse chegando, foi muito engraçado por que ela saia de casa e via as lojas enfeitadas e queria que a gente montasse a decoração de natal em casa , mas quando fomos montar a arvore ela disse, "o Papai Noel ta chegando , acho que ele vai levar meu bico".
E pra que ela não odiasse o Papai Noel dissemos a ela que ele faria uma troca  , levaria o bico e traria o presente que ela escolhesse .
E assim fomos levando , todos os dias íamos lembrando ela de que logo teríamos que ir fazer a troca com o Papai Noel.
E então neste feriadão eu e meu marido decidimos que faríamos isso juntos , já que ele ia estar com a gente por três dias seguidos e se ela tivesse uma crise por causa do bico eu não estaria sozinha com as duas.
No sábado a tarde convidamos então ela para ir ao shopping para fazer a troca e ela não quis ir , disse que queria que o papai levasse o bico para o Papai Noel e assim fizemos , eu e ela juntamos todos os bicos , colocamos em uma caixinha de presente com direito a laço e tudo e pedimos  para o papai levar para o Papai Noel.
Demos Tchau para o bico quando papai saiu com o carro de casa.
Papai saiu e voltou com um monte de brinquedinhos , coisinhas de 1,99 mesmo , dizendo que o Papai Noel tinha mandado em troca dos bicos , ela fez aquela festa, amou tudo , na hora de dormir pediu uma vez apenas pelo bico e lembramos a ela da troca , ela não insistiu nem chorou e dormiu.
Nessa primeira noite ela acordou chorando umas 3 vezes , mais não pediu o bico , só choramingou um pouquinho e voltou a dormir.
E assim estamos desde sábado, sem o bico , estou muito feliz e  muito orgulhosa dela, mas acho que a forma como fizemos a retirada é a grande responsável pelo sucesso.
A grande maioria das pessoas me criticava por não ter feito a retirada do bico mais cedo , mais acho que tudo tem seu momento , fiz as coisas aos poucos , sem pressa , pra que ela fosse se acostumando com a idéia e quando a coisa realmente aconteceu ela já sabia que tinha que acontecer.
E era isso que eu queria , que ela não sofresse , que  não odiasse o Papai Noel e que fosse algo natural .
E assim conseguimos fazer o nosso desbicamento e ai , com vocês , como foi?



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Depressão Pós Parto ou Baby Blues









E ai mães preparadas para o feriadão?
Delicia poder ficar um tempinho a mais com os pimpolhos né?
Andei um tiquinho sumida por esses dias mais agora vou voltar a fazer posts diários e pra hoje resolvi falar um pouquinho sobre meu pós parto e o quanto me custou a minha falta de planejamento.

Quando estava gravida da minha primeira filha , nunca parei pra pensar , nem organizar como seria meu pós parto.
Sempre fui do tipo de pessoa que "se vira" ou "dá um jeito".
E com meu pós parto pensava da mesma forma , "se não tiver ninguém pra me ajudar , eu me viro , dou meu jeito".
Mais quando minha bebê nasceu , foi que vi que as coisas não seriam tão simples assim.
Como contei no post sobre amamentação , já na maternidade tive dificuldades para amamentar , isso por si só , já me deixou bastante fragilizada emocionalmente.
Quando fomos para casa , era uma chuva de opiniões e pitacos vindos de todos os lados, para ajudar , tinha dispensado a ajuda da minha mãe pois outra pessoa iria me ajudar nos primeiros dias em casa , só que a pessoa deu para traz .
Quando me dei conta , estava eu , sozinha , com uma bebê de três dias , casa , comida , roupa , tudo sobre minha responsabilidade , e ainda com os hormônios enlouquecidos.
Me sentia insegura, assustada , ou melhor apavorada , com medo de fazer tudo errado e com medo de não dar conta do recado, juntando tudo isso , o resultado era CHORO , ou melhor , CHORODESESPERO.
Eu passava os dias sozinha com minha bebê  , chorando e pedindo a Deus que mantivesse minha sanidade pra que eu conseguisse dar o melhor de mim pra minha filha.
Sentia que estava sozinha , desamparada , como se não pudesse contar com mais ninguém no mundo.
Quando alguém me oferecia ajuda , eu simplesmente não conseguia aceitar , pode parecer loucura , mais eu sentia , que aceitando estaria assinando um atestado que me reprovava como mãe.
Esse período durou alguns dias , tempo necessário pra que minha mãe notasse que tinha algo de errado comigo.
Foi então que mesmo contra minha vontade ela voltou a ficar mais próxima e principalmente começou a me alertar de que eu estava andando por um caminho perigoso.
Junto a isso cheguei as mãos de um pediatra maravilhoso , que mais que me orientar sobre os cuidados com minha bebê , me mostrou que ser mãe não é saber ou acertar tudo , mais sim dar o nosso melhor dentro dos limites do nosso corpo e mente.
E o mais incrível , é que quando passei a me cobrar menos , passei a acertar mais.
Se o que tive chegou a ser uma depressão pós parto ou foi apenas um baby blues mais intenso não sei , mais não desejo que nenhuma mãe se sinta como me senti.
Se pudesse deixar alguns conselhos diria:
Aceitem a ajuda de todos que tiverem dispostos a ajudar.
Cobrem-se  menos , como diz o ditado , quando nasce um bebê nasce também uma mãe , uma mãe cheia de medos , incertezas e desafios.
E por último , sigam seus corações , no fundo , toda mãe sabe o que é melhor para o seu bebê.
Depois de passar por tudo isso no meu primeiro pós parto posso dizer com toda certeza que todo esse choque de realidade maternal serviu para me amadurecer como mãe e me super preparar pro pós parto da minha segunda filha , que foi delicioso por sinal.
Já no segundo dia ainda na maternidade já dormimos sozinhas e também não tive ninguém pra me ajudar em casa.
Mais passei por ele sem medos , sem choro e sem traumas .
E o pós parto de vocês como foi?




O que é o Baby Blues?
Baby Blues se caracteriza por uma alteração transitória no humor da mãe que atinge de 50% a 80% das mulheres e se apresenta logo após o nascimento do bebê (entre o 3° e 5° dias após o parto) desaparecendo em poucos dias e de forma espontânea. Os sintomas mais freqüentes são tristeza, irritabilidade, ansiedade e choro, e esses sentimentos acontecem devido as rápidas alterações nos níveis hormonais, o stress do parto e a consciência da responsabilidade aumentada, pois esse é um novo papel a ser desempenhado carregado de incertezas e inseguranças.
Esses sentimentos são perfeitamente compreensíveis uma vez que o bebê está ali, depende 100% desta mãe, ele chora, sente fome, dorme em horários diferentes e ela por sua vez quer satisfazer suas necessidades.
No entanto, é importante que a mãe fique atenta, pois este período (Baby Blues) não se prolonga por muito tempo, e se os sintomas persistirem o ideal é que a mãe busque ajuda médica, pois há também a Depressão Pós Parto que tem os sintomas muito parecidos com os de uma Depressão comum e deve ser tratada, e a recuperação não é de forma espontânea como é no Baby Blues.